quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Mãe e irmã de Dênis podem participar do programa de proteção a testemunhas

O secretário-executivo de Justiça e Direitos Humanos, Rodrigo Pellegrino, e o advogado do Centro Dom Hélder Câmara de Estudos e Ação Social (Cendhec), Marcelo Santa Cruz, foram, na manhã desta quarta-feira (23), à Favela do Vietnã, no Recife. O objetivo era encontrar a família do jovem morto por espancamento durante uma prévia de Carnaval, no Recife, há dez dias.

Na visita, o secretário e o advogado informaram à mãe e à irmã de Denis Henrique Francisco dos Santos, 13 anos, que elas podem participar do Programa Estadual de Proteção às Vítimas e Testemunhas Ameaçadas (Provita), pois a irmã do adolescente morto, Ana Cláudia Galdino, testemunha do crime, sente-se ameaçada pela denúncia que fez.

Segundo Ana Cláudia, policiais militares espancaram o jovem até a morte. Quatro alunos do Curso de Formação de Praças da Polícia Militar foram identificados e são suspeitos de participação na agressão: Baltazar Arantes da Silva, que confessou ter dado uma gravata no adolescente, e mais Ganduso Pereira Diniz, Frederico Renan de Albuquerque Lima e Eduardo de Souza Xavier, suspeitos de omitir socorro à vítima.

O corpo técnico do programa, formado por psicólogo, assistente social e advogado, juntamente com o Ministério Público, irá ouvi-las, na próxima sexta-feira (25), para verificar as condições das duas e o interesse no ingresso ao Provita. De acordo com o Rodrigo Pellegrino, será avaliada a real necessidade de as parentes do adolescente Denis dos Santos integrarem ou não o programa.

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